quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

"Governo da República não compreende Universidade"


Porque será? Talvez porque o reitor não sabe o quer para o futuro da universidade? Este reitor prefere viver num pântano e afundar mais a universidade em vez de a governar e dar-lhe um futuro promissor e de excelência.
O reitor não pretende dispensar 25% da sua mão-de-obra. É bom saber isso. É bom saber também que ele compactua com a inactividade de muitos dos seus funcionários e de alguns docentes e investigadores. Não se percebe porque razão a universidade mantém vários condutores de viaturas oficiais se a maioria dos docentes e investigadores possui carta de condução e estão assim habilitados a conduzir as viaturas, apenas em deslocações oficiais, nomeadamente em momentos de aulas, ao contrário do que parece acontecer na actualidade.
Porque precisa a universidade das dezenas ou centenas de administrativos se cada vez mais os processos tendem a ser informatizados?
O reitor diz que necessitaria de 750 a 1000 alunos mais por ano para fazer face às despesas. Ora, se cortasse nas despesas já não necessitaria de tantos alunos. Mas partindo do princípio que ele não vai cortar nas despesas, o que pretende fazer para atrair esses 750-1000 alunos? Lá está, este reitor não apresenta ideias para o futuro da universidade e não parece estar disponível para virar a instituição para o exterior e para as empresas. Está mais preocupado com o passado, do qual não foi responsável, e pouco ou nada com o futuro. O antigo reitor Vasco Garcia era odiado por uns e amado por outros, mas ao menos fez muito pela universidade e deixou obra feita a vários níveis. O actual reitor quer agradar a gregos e troianos... mas onde está a obra feita?

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